Alunos do 8º ano do Colégio Madre de Deus, no Recife, visitaram a Central de Transplantes de Pernambuco, na manhã desta quarta-feira (06), para conhecer detalhes do processo de doação e transplante de órgãos. A dinâmica contou com explicações de Maria Eduarda Gomes, Coordenadora de Doação de Órgão e Tecidos para Transplante, e Ceça Luna, coordenadora da Educação Permanente da Central, sobre a realidade das listas de espera do estado, regulação, detalhes da doação e do recebimento dos órgãos, além de instruções sobre a Morte Encefálica (ME). Os estudantes conheceram os setores do complexo de regulação do transplante e puderam trocar conhecimento com os profissionais.
“A ideia de trazer os estudantes para a Central de Transplantes surgiu durante o planejamento da nossa Expo, a feira de ciências da escola, quando os alunos demonstraram muito desejo em aprender mais sobre a doação e o transplante de órgãos”, afirma a professora de produção textual Rafaela Espindola, uma das responsáveis pela atividade, que teve suporte de Fernanda Freitas, professora de iniciação científica, e Juliane Lins, professora de Ciências.
“Percebemos que eles tinham muitos questionamentos acerca do assunto e nada melhor do que elucidar as dúvidas com profissionais envolvidos com essa realidade. Dessa forma, eles poderão compartilhar as informações de maneira correta durante a Expo, para suas famílias e a para a sociedade de modo geral”, completa Rafaela.
Para a aluna Beatriz Martins, uma das participantes do evento, foi uma oportunidade de se preparar para a troca de ideias. “Além de aprendermos mais sobre o assunto para falar sobre ele com outras pessoas, pudemos tirar dúvidas sobre a nossa participação e a importância da doação de órgãos”, ressalta.
Essa foi a estreia das visitas de estudantes à Central de Transplantes. “É a primeira vez que os alunos vêm até o complexo de regulação do transplante e logo no Setembro Verde, mês dedicado à conscientização sobre a doação de órgãos. Para nós é muito importante trabalhar a temática com os jovens e sensibilizá-los sobre a importância da doação de órgãos. Eles são a sociedade de amanhã e poderão ser os adultos que dirão ‘sim’ para uma doação no futuro”, enfatiza Ceça Luna, coordenadora da Educação Permanente da CTPE.