A técnica relatou como foi a utilização do Ambiente de Monitoramento de Risco (AMBER), um sistema de informação de captação de dados em tempo real. Por três anos consecutivos, no período do Carnaval, assim como na Copa do Mundo e Confederações, a SES utilizou equipamentos portáteis para monitorar as situações de saúde na Região Metropolitana do Recife (RMR). Localizados em unidades de saúde e serviços estratégicos, equipes da vigilância, monitoraram e coletaram informações sobre doenças e agravos dos pacientes atendidos — sinais, sintomas e hipóteses diagnósticas. Todos os profissionais estavam equipados com tablets conectados ao software Ambiente de Monitoramento de Risco (AMBER). 

 

 

Com o objetivo de apresentar ferramentas de detecção de doenças em eventos de massa, que são um ponto de encontro para um grande número de pessoas e quando há um aumento do risco para a propagação de doenças infecciosas, o Recife sediou,  entre os dias 25 e 27 de março, o simpósio internacional EpiCrowd. A abertura do evento foi na quarta-feira (25/03) e contou com a participação da secretária executiva de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Luciana Caroline, Mark Smolinski, da Skoll Global Threats Fund (EUA), Wanessa Tenório de Oliveira, do Ministério da Saúde e Denise Oliveira, da Secretaria de Saúde do Recife.

 

"O evento é de grande importância para a área da epidemiologia. Pernambuco e Recife não poderiam deixar de discutir e participar de maneira substancial para o assunto. Gostaria de desejar um bom evento a todos", pontuou Luciana Caroline. Durante o encontro, que tem como tema central Detecção Digital de Doenças e Eventos de Massa, líderes em gestão de risco em saúde debateram cenários e formas de identificar e controlar novos focos de doença durante grandes eventos e a implantação de ferramentas em epidemiologia e saúde pública a fim de melhorar a detecção de ameaças em saúde.