O secretário Estadual de Saúde, José Iran Costa Júnior, apresentou, na manhã desta quarta-feira (04/03), em audiência pública, no Auditório do 6º andar do Anexo 1 da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), a prestação de contas da pasta, referente ao 3º quadrimestre de 2014. Mesmo não fazendo parte de sua gestão, o gestor detalhou informações e a evolução dos serviços públicos de saúde no Estado, cumprindo a legislação.

A sessão comandada pelo presidente da comissão parlamentar de Saúde, deputado Odacy Amorim (PT), foi bastante concorrida. Estiveram presentes as deputadas Socorro Pimentel (PSL) e Simone Santana (PSB); os deputados Clodoaldo Magalhães (PSB), Lucas Ramos (PSB), Aluísio Lessa (PSB), Miguel Coelho (PSB), Dr. Valdi (PP) e Eriberto Medeiros (PTC); além de prefeitos, conselheiros estaduais de saúde e representantes da secretaria estadual de Saúde (SES).  

Em sua apresentação, Iran Costa Júnior detalhou a aplicação de 16,58% das receitas próprias do Estado na saúde, o que faz com que Pernambuco supere, com folga, mais uma vez, o mínimo regulamentado pela Emenda Constitucional 29, de, no mínimo, 12% de toda a arrecadação estadual; o aumento de leitos na rede, especialmente UTIs – que teve um aumento de 107,35% em comparação a 2009; a ampliação da cobertura do Samu.

“Considero a atuação do governo extremamente positiva, conseguindo cumprir a meta da Emenda Constitucional, de investir um valor superior a 12%. É o segundo estado brasileiro que mais investiu proporcionalmente. Tivemos a inauguração de diversos aparelhos de saúde, no início do governo, como a entrega do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. Foi um ano (2014) em que se investiu muito na área da Saúde”, comentou Iran.

O secretário estadual também destacou a inauguração de serviços importantes como as 15 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e as 9 Unidades Pernambucanas de Atenção Especializada (UPAE). Ressaltou como prioridades para sua gestão, a assistência materno-infantil e o combate aos acidentes de transporte terrestre, especialmente motociclistas vítimas da combinação de álcool e direção.

“O problema da saúde materno-infantil é um problema de saúde pública brasileiro. Estamos enfrentando de frente e é prioridade número um dentro da Saúde. A intenção é abrir novas maternidades de alto risco, ampliar a área de atendimento, estimular o parto natural, organizar e estimular que os estudantes de Medicina voltem a migrar para a área de ginecologia e pediatria. Quanto à questão de acidentes de motos, o combate a esta epidemia significa a sobrevivência do próprio sistema de saúde, pelos custos com esse tipo de atendimento. A SES fará um enfrentamento intenso a este tema”, concluiu o secretário estadual de Saúde.