A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) promoveu, nesta quinta-feira (01/08), o I Seminário sobre Oropouche em Pernambuco 2024, no auditório do Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz), no Recife. O evento contou com três mesas de discussão e um painel integrado que proporcionaram debates sobre o cenário da doença no país, o diagnóstico, o monitoramento de casos e os desafios para a saúde pública. Como objetivo, o seminário visa potencializar os estudos sobre a doença e alinhar as frentes de monitoramento no Estado.
O seminário foi transmitido pelas páginas da SES-PE e da Fiocruz, no YouTube, e reuniu, ao longo de todo o dia, representantes da Secretaria, do Ministério da Saúde (MS), da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), da Fiocruz, do Instituto Evandro Chagas (IEC), além de gestores estaduais de vigilância em saúde e da comunidade científica.
“A integração de todas as instituições de saúde pública é de fundamental importância para nós caminharmos descobrindo e entendendo a Febre do Oropouche em Pernambuco. Nossa equipe está focada, desde a confirmação do primeiro caso, em contribuir com o desenvolvimento da pesquisa e continuar atuando fortemente na vigilância dos casos. Reforço que é uma condição que tem se mostrado emergente e necessita de acompanhamento”, destacou a secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti, durante a abertura do evento.
Entre as temáticas abordadas no encontro de profissionais de saúde, foram apresentados conteúdos sobre o cenário epidemiológico da Febre Oropouche nas Américas, no Brasil e em Pernambuco; os desafios atuais no diagnóstico e no manejo clínico da febre oropouche; e os desafios da vigilância em saúde. Um painel integrado também reuniu apresentações com especialistas, que explanaram suas experiências quanto à febre oropouche, incluindo os estados do Amazonas e da Bahia.
A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou a relevância do evento em Pernambuco e ressaltou a importância da pesquisa em conjunto. “O Brasil hoje é o país que tem condições de fazer o diagnóstico para a Febre do Oropouche. Vamos trabalhar juntos em prol do Brasil e das regiões das Américas. É fundamental que a comunidade científica esteja unida com esse propósito”, finalizou.